terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Cobra venenosa capturada em área residencial


Rosane Felthaus

Uma Bothorosps jararacussu , nome científico da cobra popularmente conhecida como jararacoçu, foi encontrada, semana passada, na calçada da rua De Marseille, no Parque de France. A cobra venenosa foi capturada pelo especialista Luiz Delfino de Bittencourt Miranda e levada para o Instituto Butantã, em São Paulo. Delfino explica que a espécie, a exemplo da Bothorosps jararaca (jararaca) e da Micrurus corallinus (coral), é típica da região. O local onde o réptil foi encontrado, no entanto, despertou a curiosidade do especialista. "A urbanização não impede a procriação desses e de outros tipos de animais. Não existe o local apropriado", argumenta. Segundo Delfino, as cobras, nesta época do ano, estão entocadas. A espécie deixa o 'ninho' quando chega a hora de reproduzir - o que ocorre entre outubro e abril. A cobra capturada mede pouco mais de 80 centímetros. "A jararacoçu encontrada na calçada é jovem", comenta o especialista. De acordo com ele, uma cobra adulta pode medir cerca de um metro e meio. "A espécie é venenosa", completa alertando para o risco de tentar capturar o réptil.Delfino explica que ninguém deve tentar capturar estes animais, independentemente do tamanho ou da espécie (venenosa ou não), sem o auxílio de algum material. "Nunca utilize as mãos. A cobra pode morder ou dar o bote", alerta. O ideal, ressalta o especialista, é solicitar a presença da equipe do Corpo de Bombeiros ou da Polícia Ambiental. Delfino se coloca à disposição para auxiliar nos casos urgentes pelo telefone (47) 436-9754.A cobra capturada é enviada para o Instituto Butantã, em São Paulo, onde é produzido o soro antiofídico.

Bombeiros capturam cobra com 1,20 metro


O Corpo de Bombeiros foi acionado, na madrugada de sexta-feira, para capturar uma cobra jararacuçu com aproximadamente 1,20 metro, que estava próximo a uma residência no morro do Finder, no bairro Iririú. A Bothrops jararacussu , maior serpente venenosa que tem como habitat a região de Joinville, vai ser solta na mata pelo especialista em animais venenosos, Luiz Delfino Miranda. Miranda explica que só as cobras com interesse científico são encaminhadas para o Instituto Butatã, em São Paulo. As cobras venenosas que são encontradas na região de Joinville e representam perigo à saúde pública são a jararaca, jararacuçu e a coral. O Corpo de Bombeiros lembra a população que devem ser acionados quando um animal dessa espécie representa risco.

Jardineiro encontra escorpiões em Joinville

Jardineiro encontra escorpiões em Joinville


Joinville - Um dos jardineiros do Joinville Iate Clube (JIC) encontrou dois escorpiões na tarde de segunda-feira. Os animais, recolhidos e identificados pelo consultor ambientalista Luiz Delfino Miranda, são da espécie Tityus bahiensis. "Os escorpiões são nativos dessa região. O curioso é que há mais de 10 anos estes animais não são vistos em nossas matas", comentou Delfino. Os escorpiões capturados, mesmo não tendo mais do que dois centímetros, são venenosos. "A pessoa que leva uma picada de um animal destes pode vir a morrer", alerta. Um dos escorpiões morreu logo depois de ser capturado. O outro, ainda vivo, será devolvido a mata da região. O escorpião é um animal noturno, carnívoro, habitualmente encontrado em estruturas de madeira ou entre entulho. Uma outra opção destes animais é o tronco de árvores e a mata. O animal, que independentemente da espécie é venenoso, se alimenta de aranhas, pequenos insetos, outros escorpiões e camundongos. "O escorpião usa seu veneno para imobilizar a presa", descreve Delfino. O ataque a seres humanos nada mais é do que um meio de defesa do animal, que tem também a capacidade de controlar as doses de veneno que injeta em sua vítima e, ao contrário de outros, pode dar mais de uma ferroada em questão de segundos. A picada é facilmente sentida pela vítima, que além da dor insuportável, também pode ter febre alta. "A pessoa, especialmente no caso de uma criança ou idoso, que tem o metabolismo vulnerável, deve ser levada ao hospital o mais rápido possível para receber atendimento adequado", alerta. O veneno do escorpião pode causar hemorragias internas quando não tratado rapidamente.

Bombeiros capturam cobra de 1,80 metro

Cobras de variadas espécies, algumas venenosas, outras não, andam aparecendo com freqüência em Joinville. O caso mais recente aconteceu na tarde de terça-feira, durante o jogo do Brasil e Holanda. Uma cobra caninana, popularmente conhecida como papa-rato, pouco agressiva e não venenosa, de aproximadamente 1,80 metro, apareceu na Estrada da Ilha, e foi capturada pelos bombeiros.
Na semana passada, outra cobra, desta vez uma jararacuçu, de 1,20 metro deu um susto nos funcionários da Recreativa da Duque, no bairro Santos Dumont. Segundo o chefe da equipe B, do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, Valdemar Iaguczenski, a jaracuçu que é venenosa estava descansando bem na portaria da recreativa.
As duas cobras serão encaminhadas ao especialista Luiz Delfino.

Falta de soro antiofídico em hospital causa correria


Arlei Zimmermann

Uma desinformação por parte da recepção do Hospital Senhor Bom Jesus, de Araquari, no sábado à tarde, segundo o presidente da associação dos moradores da localidade de Porto Grande, Dorival Siqueira, colocou em risco a vida do seu neto Cristian Alves de Ciqueira, de dois anos e dez meses, que havia sido picado por uma cobra jararaca. Antes de se deslocar até o hospital, Dorival telefonou ao hospital para saber se havia soro antiofídico. A resposta foi afirmativa, e ele levou a criança ao hospital. Mas, ao chegar, foi surpreendido com a informação de que não havia o medicamento.De acordo com Dorival, a postura do funcionário do Hospital Senhor Bom Jesus não foi correta. "Ele deveria ter se informado se havia o soro, para depois mandar eu levar o meu neto. Pelo tempo que eu perdi, me deslocando de casa ao hospital em Araguari, e depois ao Hospital São José, em Joinville, meu neto poderia ter perdido a vida", lamenta Dorival. Cristian foi picado às 16 horas e atendido somente às 17h30, em Joinville.Segundo o consultor ambiental Luiz Delfino de Bittencourt Miranda, sempre que uma pessoa é picada por uma cobra ela tem de tomar o soro em menos de duas horas. Existem três tipos de acidentes com cobras: leve - quando a picada só causa lesão; médio - quando outros órgãos são atingidos; grave - quando a pessoa entra em coma. Conforme o avô do menino, "graças a Deus o caso dele não foi grave, pois, se fosse, poderia ter morrido pela demora do atendimento".A cobra jararaca, que mordeu o menino, conforme Luiz Delfino, é perigosa. "Por ser uma serpente muito agressiva, ela tem todo o prazer de atacar em caso de defesa", diz. Lembra que por causa da mata nativa, na região Norte as jararacas são comuns. "Por isso todo o cuidado é pouco. E o soro antiofídico não pode faltar em postos e muito menos em hospitais", revela.O diretor geral do Hospital de Araquari, Antônio Carvalho, confirma a desinformação do funcionário que estava na recepção na tarde de sábado. "Na verdade ele não mentiu quando disse que havia o soro. O que ele não sabia é que o termômetro da geladeira que conserva o soro estava estragado, por isso não tinha como usá-lo", revela o diretor.Carvalho já solicitou ao fornecedor do aparelho que faça o conserto ou então substitua o equipamento. "Possivelmente ainda hoje (ontem) a situação esteja normalizada. Só tenho a lamentar pelo que aconteceu. Por isso entendo perfeitamente a preocupação do avô do menino", diz Carvalho.

Polícia Ambiental incentiva denúncias




Albergados capturam jararacuçu


Marco Aurélio Braga

Nos últimos meses encontrar cobras nas redondezas do presídio de Joinville não é nenhuma novidade. Carcereiros, policiais militares e presos em regime de albergue já estão acostumados a capturá-las.
No final da tarde de terça-feira, um grupo de crianças jogava futebol próximo ao presídio quando a bola caiu no mato. Um dos garotos foi buscá-la e levou um susto ao se deparar com uma cobra. Um grupo de presos albergados teve que manter a tranqüilidade e improvisar para capturar uma jararacuçu de 1 metro e 10 centímetros. Com um cano de PVC, os presos conseguiram pegá-la e em seguida chamaram o corpo de bombeiros.
Segundo o diretor do presídio, Juarez Espíndola, esse fato começa a ser comum dentro do presídio. Nos últimos meses vários cobras apareceram no pátio do estabelecimento penal durante o período de visitas. "Antigamente tínhamos mais de 20 cobras guardadas em vidros", diz. A cobra foi entregue para o especialista Luiz Delfino na tarde de ontem. Delfino destaca que esse tipo de cobra é venenosa.